domingo, 30 de junho de 2019

A unidade 401, no quarto andar está a venda em várias imobiliárias, contudo com algumas informações desencontradas e por preços de 550, 549 e 548.

Nenhum colocou que o  próprio apartamento possui churrasqueira, que os medidores de gás e de água são individuais e que na verdade são duas suites, vez que o os dois quartos cada um possui o seu banheiro.

Fotos abaixo - Clique para ampliar:

Fachada do prédio

Living

Cozinha

Quarto Casal

Banheiro casal

 Quarto solteiro - Escritório

Garagem - Box pra dois carros

Living Entrada







quarta-feira, 19 de junho de 2019

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB

Documento em dia é uma tranquilidade para o síndico

Por Mariana Ribeiro Desimone
07/12/10 05:35 - Atualizado há 44 dias143





Documento em dia é uma tranquilidade para o síndico

Nos últimos anos, muitas tragédias tomaram os noticiários não só do país, mas do mundo, como o caso do prédio que caiu no centro de São Paulo e o incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
Em comum, a falta flagrante de cuidado com a manutenção preventiva dos espaços que poderia ter salvado não apenas as estruturas, mas ter preservado vidas, no caso de São Paulo, ou um acervo incrível, no caso do museu do Rio de Janeiro.
E uma situação dessas não é restrita a edifícios antigos, como museus ou prédios ocupados. Qualquer condomínio está sujeito a ter que lidar com um incêndio. Casos do tipo em edifícios residenciais são mais frequentes do que se imagina.
É por isso que em diversos estados se pede um AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), ou documento similar. No Rio de Janeiro esse documento é mais conhecido como Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros.
Essa vistoria por parte do Corpo de Bombeiros prova que o condomínio está em dia com diversas obrigações de segurança. E é com um conjunto de documentos que se começa a caminhar rumo ao AVCB ou Certificado de Aprovação.

Veja abaixo quais itens devem estar em dia para se obter o AVCB


  • ATESTADO DE BRIGADA DE INCÊNDIO: é aquela capacitação que o condomínio deve oferecer periodicamente e que, na prática, infelizmente, não é muito frequentada. (saiba mais sobre brigada de incêndio | veja aqui empresas especializadas)
  • ART DOS PARA-RAIOS: a medição ôhmica do aparelho deve ser feita anualmente por força de lei – é, aliás, um elemento importante para se receber seguro em caso de sinistro. (saiba mais sobre para-raios
  • ART DAS INSTALAÇÕES DE GÁS: para saber se a tubulação não apresenta vazamentos e se está funcionando a contento. (saiba mais sobre instalações de gás)
  • LAUDO ELÉTRICO: documento que atesta boas condições das instalações elétricas do condomínio. (saiba mais sobre instalações elétricas)
  • ATESTADO DOS SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO: Itens de segurança como hidrantes, extintores, corrimãos, sinalização de emergência, portas corta-fogo, etc. (saiba mais sobre extintores e acessórios contra incêndio e portas corta-fogo)
  • CMAR (Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento): para atestar que carpete, tintas e materiais utilizados no condomínio são anti-fogo
  • ABRANGÊNCIA DO GRUPO-GERADOR (se o condomínio tiver): atestado que comprova que o aparelho do condomínio funciona corretamente. (saiba mais sobre grupos geradores)
  • ATESTADO DA ESCADA PRESSURIZADA (se o condomínio tiver): os condomínios que contam com esse sistema devem ter o mesmo em dia.
Por que o AVCB pode sair caro para o condomínio?

Como se pode ver, a lista acima é longa. E realmente o AVCB fica caro, principalmente para quem nunca teve esse documento em dia desde a construção do condomínio.
Nos empreendimentos onde atuo, providencio os atestados, certidões e ARTs anualmente. Dessa forma, quando chega o momento de renovar o AVCB está tudo certo e não fica caro”, ensina o síndico profissional Nilton Savieto
Veja abaixo as taxas e serviços envolvidos para se obter o AVCB:

  • ATESTADOS: Por lei, a renovação desses atestados deve ser anual. Em São Paulo, cada documento atualizado sai na faixa de R$ 1.000 A R$ 1.500.
  • TAXA DE VISTORIA: Além dos atestados, os condomínios devem arcar com o custo da vistoria do Corpo dos Bombeiros. Cada corporação tem a liberdade de cobrar sua taxa. Em São Paulo, ela se chama FEPOM (Fundo Especial da Polícia Militar) e depende da metragem de cada condomínio. Ela inclui duas visitas, para que o condomínio consiga estar de acordo com as determinações da lei.
  • PRÉ-VISTORIA: Mas antes de chamar o Corpo de Bombeiros, muitos condomínios investem nas empresas que fazem a pré-vistoria no local, apontando as mudanças a serem feitas. O serviço contratado detecta as falhas de segurança contra fogo no condomínio e dá o caminho para regularizar a situação. Além de apontar onde estão os erros, essas empresas também executam as alterações. Vale lembrar que essas prestadoras devem sempre contar com um engenheiro para assinar as ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica).
  • ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS: Os custos com as adequações vão depender de cada caso, se haverá mudanças estruturais ou não, reformas, etc.
  • PROJÉTO TÉCNICO: Outro item que pode se tornar caro para o condomínio é a execução de um projeto técnico. Esse documento é geralmente elaborado quando o condomínio é construído, mas se perde ao longo do tempo – principalmente se o local não renovou o seu AVCB por muito tempo. Nele constam informações como os locais onde os equipamentos contra o fogo devem ficar. Uma empresa conceituada, dependendo das alterações a serem feitas, pode cobrar mais de R$ 6 mil apenas para elaboração deste projeto. Geralmente as próprias prestadoras de serviço que fazem a pré-vistoria também elaboram esse tipo de documento.