quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

domingo, 27 de dezembro de 2015


Jaime Cimenti

Natal 2015


Conta-se que a lendária escritora Dorothy Parker havia tomado mais um de seus porres. Era noite de Natal e, sozinha em seu apartamento em Nova Iorque, encarou o crucifixo e falou para Jesus: "Oh, meu, dá ao menos um sorriso, hoje é o dia de seu aniversário!" Essa historinha retrata um pouco este Natal chocho deste anozinho "horribilis" de 2015 que não vai deixar saudades, já vai tarde, vai, vai! Muita crise, muito baixo-astral político-econômico, poucos Papais Noéis, lembrancinhas, presentinhos e luzes e árvores mesmo, para valer, só em Nova Iorque, Paris, Gramado e outras cities. A coisa está osca. Tem cachorro falando para economizar dono.

Me disseram que fim de semana passado, aqui na maravilhosa Banca 40, na Padre Chagas, que graças a Deus vai muito bem, três moças aceitaram pedidos de casamento brindando com salada de frutas, tamanho pequeno, sem açúcar, nata ou sorvete, mais barato. Devido à crise, elas aceitaram as propostas por amor, sem envolvimento financeiro, que a grana anda curta para todo mundo. Bom, aí é até o lado simpático da crise, o amor em primeiro lugar. O amor é lindo. Quem pode ser contra? Uma cabana e um amor. Quem mentiu que os melhores amigos das mulheres são os diamantes?

Chato ficar falando isso, mas fazia muito tempo que eu não via um Natal tão meia-boca. Mas a querida prima Loiva Jardim Machado, uma guria lépida e faceira de 91 anos, dia 1 de dezembro, como faz há décadas, enviou cartões de Natal com sua letra caprichada e, assim, mais uma vez, salvou, manteve vivo o espírito de Natal e a pátria. Nem tudo está perdido. Longa vida para ti, Loiva! Deus siga te iluminando!

Melhor pensar que o Natal, o espírito natalino, o amor cristão e tal estão dentro da gente, que não é imprescindível a orgia natalina externa. Nós somos a árvore, o peru, os presentes, o Noel, o amor que tem que continuar, apesar desse mundo instável, terrorista, materialista e outras coisas que não quero falar agora. Nesta hora, melhor tocar as canções do lado A do CD ou do DVD do Planeta e deixar as do lado B para outra hora. Fim de ano, momento de dar uma trégua. Perdoar até os imperdoáveis. Está bem, não precisa esquecê-los, você é demasiado humano, como todos nós. Mas perdoa, vai. Melhor para ti, para todos, para o planeta, que precisa de energias boas.

A canonização da Madre Teresa de Calcutá foi um belo presente de Natal. Ela nem pediria isso. Nem precisava. Foi Santa na vida, na terra, uma gigante da caridade. Um presente de Deus para a humanidade, assim como São Francisco de Assis, agora mais valorizado no Vaticano, pelo Papa Francisco. 

E como Deus é brasileiro, a Madre foi canonizada por um milagre ocorrido aqui no Patropi. Vamos pedir milagres políticos e econômicos para a Madre. Haja medalhinhas. Ela e Nossa Senhora Aparecida com milagres e os Irmãos Maristas ajudando a administrar o Brasil seria bom.

A Madre Teresa dizia que, quando a gente tem contato com alguém, é bom sair dele melhor do que quando chegou. Helder Câmara disse que gostaria de ser o reflexo da lua na água da sarjeta. Natal somos anjos de uma asa só, sem o outros, nada de voo.
a propósito...

Então é Natal! Ao invés de só ficar reclamando de consumismo, da crise, do Natal e de ficar gastando latim e troco em bares por aí, melhor dar a mão, um abraço, um presente, um sorriso, o que quiser, para quem quiser, para o seu Natal e o dos outros ficar melhor. Gestos simples, cotidianos, pequenas ações. Nada contra bar, café, restaurante. 

Nada contra presentes para você mesmo. Mas nós somos o dia, a noite, a ceia, a estrela, as crianças, os velhos, o silêncio e os sinos, os presentes e os ausentes, a harmonia, a paz, a alegria e o perdão que devem pintar, ao menos por uns minutos, no aniversário de Jesus, que pediu tão pouco e nos deu tanto. Feliz Natal!
Jaime Cimenti

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015


RUTH DE AQUINO
23/12/2015 - 21h15 - Atualizado 23/12/2015 21h15

O papa Francisco e o falso Natal

Imagino quanto os políticos brasileiros teriam a aprender com o papa em humildade e dignidade


Num ano em que o Brasil fez mal ao fígado e o mundo foi atacado com crueldade pelo terror islâmico, um hermano argentino de quase 80 anos nos encheu de esperança na humanidade. O papa Francisco pode até dizer, a cardeais e bispos, que continuará a “reforma da Igreja”. Modéstia. Francisco é um revolucionário. E por isso elegeu a corrupção como um dos maiores males a combater. Não só a corrupção alheia. Ele substituiu o conselho do Banco do Vaticano. Enquanto viver, não quer mais testemunhar desvios do dinheiro destinado à caridade.

Francisco sabe o que diz. Sabe como dizer. Sem papas na língua, amedronta os “duros” no Vaticano. Aqueles que se agarram a uma “autoridade divina” para manter regalias e continuar acima do bem e do mal. Nosso papa sabe como conquistar católicos e não católicos para sua cruzada utópica. Porque sua palavra é a palavra da paz, da tolerância, do diálogo entre opostos, mas também do combate às guerras. E, por tudo isso, é reeleito Personagem Mundial e Líder do Mundo por diferentes organizações em diversos países.

O papa Francisco jogou por terra a imagem dúbia e conservadora que o Vaticano muitas vezes projetou sobre o mundo, ao cobrar a punição de todos os religiosos que cometeram pedofilia. O papa é pop e tem um sorriso contagiante. Sua falta de medo deriva de sua bondade e de sua confiança no outro. E também de uma profunda perspicácia da diplomacia internacional e dos grandes temas que nos afligem, dentro e fora de nossas casas.

Escreveu uma encíclica sobre o meio ambiente, algo que jamais moveu os sumos pontífices anteriores a um mero pronunciamento. Sua palavra de amor e compreensão a todos que não se encaixam nas regras, sejam homossexuais, transexuais ou mulheres que se submeteram a um aborto, causou ondas de espanto no Vaticano e no mundo. Aí está, pensamos nós, um ser extraordinário.

“Temos de derrubar muros e construir pontes.” Essa é uma frase favorita do papa Francisco – o primeiro na História a convidar um imã (líder religioso muçulmano) a subir com ele em seu papamóvel.

Seu nome de batismo é Jorge Bergoglio. Imagino quanto os políticos brasileiros, que gostam de ser fotografados nas missas e nos cultos, teriam a aprender com este papa! Em humildade e em dignidade. Ele rezou uma missa nas Filipinas no meio de um tufão – protegia-se com uma capa amarela, como se fosse mais um na multidão de fiéis. Quando foi aos Estados Unidos, andou num carro Fiat 500. Sempre, nos lugares mais perigosos ou em momentos conturbados, aproveitou para se misturar aos pobres, carentes e desassistidos. Aos deficientes físicos, às crianças, aos velhos.

O papa não para. Suas viagens em 2015 o levaram a 11 países de quatro continentes. Países em conflito ou simplesmente países esquecidos. “Por favor, não temos direito a permitir mais outro fracasso neste caminho de paz e reconciliação”, disse ele, sobre as negociações para um acordo de paz na Colômbia, entre as Farc (Forças Armadas Revolucionárias) e o governo. Seu voo histórico entre Santiago de Cuba e Washington mostrou sua fibra, a fibra de um homem comum – em toda a santidade embutida nesta expressão: “Um homem comum”.

No dia de seu aniversário de 79 anos, 17 de dezembro, o papa decidiu canonizar madre Teresa de Calcutá, a quem se atribui a cura milagrosa de um engenheiro brasileiro que sofria de um câncer terminal no cérebro e hoje vive com saúde, aos 42 anos. Madre Teresa é um símbolo da Igreja que o papa Francisco defende, mais comprometida com os pobres e com os que sofrem.

Madre Teresa foi até as “periferias da existência”, uma expressão usada por Francisco para se referir a todos os abandonados, que sobrevivem à margem das sociedades. Na periferia material, estão seres humanos sem casa, sem educação, sem saúde, sem dignidade. Na periferia afetiva, estão os drogados, os deprimidos, os sós. Quantas vezes passamos por doentes da alma sem um olhar de mero reconhecimento de sua existência. Sejam eles de nossa família ou estranhos.

Francisco foi o primeiro papa a ter a coragem, no mês passado, de denunciar o falso espírito do Natal num mundo em guerra. “Teremos luzes, festas, árvores luminosas e presépio. Tudo falso: o mundo continua fazendo guerras. O mundo não entendeu o caminho da paz. Em todo lugar existe guerra hoje, existe ódio. O que permanece de uma guerra? Ruínas, milhares de crianças sem educação, vários mortos inocentes e muito dinheiro no bolso dos traficantes de armas.”

Vida longa ao papa! Que o Brasil passe a honrar sua população e não deixe grávidas e doentes sem assistência, barrados nos hospitais, numa crueldade sem nome. Que sejamos todos melhores no próximo ano.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015


Feliz Natal

Segurança

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Condôminos também devem contribuir para manter o condomínio seguro

Segurança nos condomínios também depende dos moradores

Por Gabriel Karpat*

Há muito tempo que as edificações são alvos da ação de bandidos. Recentemente, entretanto, tais ações tornaram-se mais frequentes e, em muitas ocasiões, mais perigosas e violentas.
As ocorrências mais comuns, que eram de pequenos furtos e assaltos oportunistas, deram lugar aos arrastões com gangues e quadrilhas numerosas e perigosamente bem armadas.
Inicialmente, a fragilidade dos acessos das edificações provocada pela ausência de preocupação com a segurança nos projetos arquitetônicos em nome da estética condominial, em muito facilitou a ação dos que se aproveitavam dessa condição para praticar pequenos furtos. Soma-se a este fator a falta de treinamento dos funcionários das portarias, garagens e controladores de acesso para que ações de meliantes fossem ampliadas, após observar e planejar o crime em cima dos erros apontados.
Com o decorrer do tempo e mais atentos a tais deficiências, síndicos e construtoras passaram a investir altas somas de dinheiro em equipamentos e sistemas de segurança. Esse aparato evidentemente trouxe muitas vantagens para todos os moradores e frequentadores dessas edificações, entre elas maior sensação de proteção. Ou uma falsa sensação de proteção.
A aquisição desses aparelhos realmente cria um clima de segurança coletiva, mas, muitas vezes inexistente, visto que muitos moradores abrandam – alguns abandonam - o necessário cuidado individual. Tamanha é a confiança nos controles eletrônicos, que muitos condôminos deixam de se preocupar com todos os riscos periféricos. Abrem os portões das garagens muito antes de se aproximar dos mesmos, escancarando o acesso sem sequer verificar se existe algo suspeito nas proximidades e sem se preocupar se alguém aguarda justamente essa oportunidade para adentrar ao condomínio. Muitas ocorrências graves tiveram início com esse pequeno descuido.
Outro erro comum é deixar controles de acesso e chaves dentro do carro nos estacionamentos ou nos postos de lavagem, sem se preocupar com o risco de alguém furtá-los ou mesmo cloná-los.
Há outros equívocos geradores de risco. São inúmeras as vezes que a portaria recebe orientação do morador para liberar a entrada ou o acesso a garagem na chegada de um amigo ou parente, como se o funcionário pudesse memorizar e avaliar cada uma dessas situações. É importante alertar que essa prática, inclusive, também é utilizada pelos assaltantes, que previamente conhecem esse procedimento.
Com inúmeros riscos diante da cada vez mais ousada e violenta criminalidade, a quem cabe, então, cuidar da segurança coletiva? A resposta é única: a cada morador. Basta analisar as ocorrências noticiadas na mídia e constatar que grande parte das ações de bandidos começaram após uma negligência individual.
A interpretação errada de segurança nos induz a abandonar cuidados e procedimentos que sempre devem ser mantidos. É com o cuidado individual que se constrói e se mantem a efetiva segurança coletiva.
* Gabriel Karpat é diretor da GK Administração de Bens e coordenador do curso de síndicos profissionais da Gabor RH

Em Bombinhas

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Explosão afeta ao menos 10 apartamentos de condomínio

Explosão atinge apartamentos de condomínio residencial em Bombinhas

Uma explosão afetou pelo menos 10 apartamentos de um condomínio residencial na terça-feira em Bombinhas. O Corpo de Bombeiros informou que o acidente teria ocorrido em função de um vazamento de gás. A explosão ocorreu em um dos imóveis, e o impacto acabou atingindo os apartamentos vizinhos, que tiveram rachaduras, vidros e janelas quebradas.
Conforme os Bombeiros, o acidente aconteceu por volta da 00h30 em um residencial na Avenida Vereador Manoel José dos Santos, no Centro de Bombinhas. Ninguém estava dentro do apartamento que explodiu. Os demais moradores conseguiram sair sem ferimentos, segundo os socorristas. O imóvel onde ocorreu a explosão chegou a pegar fogo no quarto e na sacada, que foi contido pelos Bombeiros do município.
Nesta terça e quarta-feira, uma equipe está fazendo a perícia do local para levantar os danos provocados e o que teria ocasionado o vazamento de gás.

Senhores Condôminos

Pelo que vi nos boletos recebidos da Administradora estão com os valore do documento errados. Mas basta pedir para o caixa do banco ou da lotérica onde for efetuar o pagamento, digitar o código de barras que sairá o valor correto, se pago até a data de vencimento.

Mesmo assim escrevi para a imobiliária acusando o erro na emissão dos boletos. 

Att

Síndico



quarta-feira, 23 de dezembro de 2015


23 de dezembro de 2015 | N° 18394 
MOISÉS MENDES

Gatos do Ano-Novo


Vejo Miriam Lane andando pela casa e finalmente percebo a aproximação de mais uma virada de ano. Lane surgiu de não sei onde, miando na calçada, faminta, na madrugada do primeiro do ano de 2015, no momento em que amigos iam embora rindo de qualquer bobagem.

A gata de pelo preto, alaranjado e branco se esfregou nas minhas canelas e ficou porque alguém disse: ela veio anunciar o Ano-Novo para vocês. Tinha quatro meses, segundo o veterinário que a atendeu depois que ela pulou a janela e foi atropelada por um carro. Teve uma pata lixada, mas sobreviveu sem sequelas.

Olho para Lane, com seu jeito blasé, e me lembro de Lobo, o cachorro que também adotei, quando adolescente no Alegrete. Lobo tinha jeito de cruza de vira-latas com pastor alemão. Era um minipastor alemão.

Eu e meus irmãos o encontramos atarantado na rua e o levamos para casa, sempre com a desconfiança de que deveríamos ter ido atrás do dono. Uns dois anos depois, eu andava na rua com o cachorro, e um guri, conhecido nosso, gritou: Sultão.

Que festa. Abraçavam-se, choravam, lambiam-se. O menino perguntava: mas onde tu andavas? Enquanto eles se esfregavam, fui saindo, constrangido. E o guri então me chamou: tu queres ficar com ele?

Não respondi e apressei o passo para chorar em casa. Foi quando o cachorro decidiu que era Lobo, não era mais Sultão, e veio atrás de mim. Lobo morreu bem velhinho. Olho Miriam Lane, que convive com mais dois gatos – a Saryh e o Snow – e uma poodle, a Myla, e penso: era uma gata de rua, ou tinha dono e alguém saiu a procurá-la na madrugada do primeiro do ano?

É o meu temor. Porque também a situação de Saryh é semelhante. Saryh, adotada ainda na ninhada, é rueira. Dorme três noites na rua e duas em casa. Tem autonomia, refuga carinhos excessivos e colo. Pois um dia, depois de mais um sumiço de três noites, eu e Virgínia saímos na vizinhança à procura de Saryh.

Uma vizinha nos consolou na porta da casa dela. Contou que sua gata também sumia duas ou três noites e voltava. E foi então que uma gata surgiu no corredor, e a moça a pegou no colo.

Olhamos com olhos arregalados os olhões da gata acinzentada e nos despedimos. Virgínia chorava. Era Saryh. E no colo da vizinha. Mas naquela noite, enquanto Lane, soberbática, ignorava nossa desolação, Saryh miou na janela, entrou e dormiu aos pés da cama.

Por isso, penso muito na família original de Lane, a outra gata. Se a família aparecer, com boas provas, poderemos conversar. O Ano-Novo mexe com a gente. Mas já aviso: Miriam Lane é uma gata difícil.



23 de dezembro de 2015 | N° 18394 
MARTHA MEDEIROS

Tudo isso e mais um feliz Natal


Que você consiga desgrudar das redes sociais, que dê uma longa caminhada sem que seus joelhos incomodem, que o sol apareça no dia que você tanto aguarda, que sair da dieta não interfira na sua silhueta, que você tenha a oportunidade de ajudar alguém que esteja precisando, que ouça agora mesmo a música que você mais gosta, que os amigos que se sentiram magoados façam a gentileza de colocar uma pedra no assunto, que o vinho branco esteja indecentemente gelado, que o livro que você está lendo mantenha-se interessante até o fim, que você encontre um presente baratinho, que por alguns minutos você esqueça os problemas do país, que você se reconheça bonito ao se olhar no espelho e que tenha um feliz Natal.

Que você encontre o anel dos seus sonhos numa feira de rua, que pegue o último canapé do prato sem culpa, que reze mesmo sem crer o suficiente, que não dependa de companhia para viajar, que não perca muito tempo se arrependendo, que deixe a vida um pouco nas mãos do destino, que reveja fotos antigas, que tome um banho de mar inesquecível, que vá à luta por uma camiseta que seja a sua cara, que transe com alguém bem legal, que segure dentro da boca uma maldade, que chore sem ficar com o rosto inchado, que o checkup não acuse nada, que ganhe dois ingressos para o show do ano e que tenha um feliz Natal.

Que você pare um pouco de reclamar, que em tudo perceba alguma graça, que resolva ir caminhando em vez de tirar o carro da garagem, que use de uma vez aquela camisa escandalosa ou doe para uma escola de samba, que escute ambos os lados antes de distribuir acusações, que um WhatsApp salve o seu dia, que encontre uma nota de R$ 50 no bolso da calça que está indo para a lavanderia, que te convidem para passar o Carnaval num lugar incomum, que tire bom proveito da insônia, que suma a espinha maldita que apareceu no nariz, que o dia termine sem nenhum contratempo e que tenha um feliz Natal.

Que você não leve um tombo na escada, que não fique preso no elevador, que não perca o chinelo de dedo na praia, que a chuva não estrague seu cabelo, que você mentalize que tudo pode ser simples, que pense duas vezes antes de fazer uma tatuagem no rosto, que vá para Londres sem mais nem menos, que sua barriga pare por aí, que consiga pagar em dia seu seguro-saúde, que você descubra o prazer de uma lanchonete de beira de estrada, que quando pedirem uma opinião sincera você não caia nessa, que entre fazer a coisa certa e a coisa errada você escolha fazer a coisa certa, que não subestime a importância das trivialidades e que tenha um feliz Natal.

É o que desejo pra você dentro do espírito de generosidade abundante que a data inspira.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

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Feliz Natal a todos os moradores,
vizinhos e familiares do
PLAZA BOURBON.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015


Damos ciência a todos os condôminos que as leituras dos relógios de água e de gás, a pedido da Administradora foi realizada nesta data 13/12/2015, praticamente uma semana antes do dia normal que ocorre no dia 18 de cada mês.

Assim é possível que o consumo fique reduzido no boleto para pagamento em Jan/2016, o que no Boleto de Fev/2016 será compensado, vez que terá o consumo de uma semana a mais.

COLETA DE LIXO

Foi fixado no mural na entrada do prédio os dias de recolhimento de lixo pelo DMLU, na nossa rua.

Nas segundas, quartas e sextas a partir das 17h é recolhido o lixo orgânico.

Nas quartas e sábados até as 8h é recolhido o lixo seco.

Nas segundas e sextas a faxineira após a realização da limpeza, já coloca o lixo para fora. ficando pendente nas quartas a colocação do lixo orgânico e o lixo seco, nas manhãs de quartas e sábados.

Excepcionalmente nesse períiodo de férias, se por alguma razão o Síndico não estiver, tampouco o Vice- Sindico, será solicitado para algum condômino que colabore no sentido de colocar o lixo para fora, para que não fique retido nos tonéis la na frente.

att

Síndico.


domingo, 13 de dezembro de 2015

Consumo de água

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Individualização de hidrômetros ajuda a economizar até 40%

Cobrança individual de água em prédios reduz consumo em até 40%

Procura saltou em 2015 com necessidade de economia de água. Preços de medidores variam conforme condições do condomínio.
 
A falta de água nas grandes cidades está ajudando a aumentar o serviço das empresas que medem o consumo individual em condomínios. Prédios que instalaram hidrômetros em cada apartamento passaram a economizar água em até 40%, relatam ao G1 profissionais responsáveis pela medição.
 
Na maioria dos prédios – com sistema hidráulico unificado – o consumo de água é medido de forma coletiva e todo o uso é rateado entre os moradores. Esse sistema não permite saber quem consumiu mais e quem economizou, nem cobrar mais de quem gastou a mais.
 
O serviço individualizado instala medidores em cada apartamento e permite separar as contas de água por unidade, permitindo a gestão do consumo individual.
 
A procura pela instalação dos medidores saltou em 2015. Na Ista, que atende condomínios em São Paulo e no Rio de Janeiro, o número de interessados pelo serviço cresceu em média 60% nos quatro primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período de 2014.
 
Na alemã Techem, o número de pedidos de orçamento convertidos no serviço subiu 25% no último ano fiscal, de março abril. A empresa, a maior do país a fazer a medição, cuida de 107 mil medidores em condomínios de quatro estados.
 
Conta separada e economia de água

A cobrança separada pelo consumo de água nos prédios está ajudando a reduzir o consumo total nos prédios, avaliam os técnicos que prestam o serviço. Foi o que aconteceu no condomínio Spazio Bonfiglioli, em Jundiaí, no interior paulista.
 
Nos 258 apartamentos, o consumo caiu até 40%. O uso de água por apartamento foi reduzido de 29 m³, em 2011, para 9,5 m³ no mesmo ano, após a instalação dos medidores, segundo a Techem, responsável pela medição. 
“Quando um morador toma consciência de quantos metros cúbicos gasta por mês, ele normalmente revê seus hábitos e procura verificar onde pode estar havendo algum desperdício, até mesmo por motivos de vazamentos não detectados.”, afirma Bruna Costa, coordenadora comercial da Ista. 
No condomínio Parada de Taipas, em São Paulo, o consumo caiu 28% entre 2008 e 2014, após a medição individualizada nas unidades: passou de 2.619 m³ para 1.903 m³ nos 196 apartamentos do prédio. 
“Quando cada um passa a pagar pelo que consome, observamos que a média do consumo passa a cair pelo menos 15%, porque os que já economizavam continuarão economizando e quem usava mais água passa a economizar pra reduzir a conta”, explica o diretor-geral da Techem, Eduardo Lacerda. 
Custo dos medidores

Os preços dos hidrômetros têm caído gradualmente nos últimos anos, o que também ajudou a aumentar a adesão pelo serviço nos condomínios, além da necessidade de economizar água, relatam as prestadoras do serviço.
 
O custo da instalação varia com as condições de cada condomínio. Os mais novos – com até sete anos – geralmente já foram preparados pelas construtoras para fazer a individualização, explica Bruna Costa, coordenadora comercial da Ista. Nestes prédios, o custo individual do aparelho é de R$ 350,00, em média.
 
Já os condomínios mais antigos – com idade acima de sete anos – geralmente não estão preparados para essa adaptação (pois levam a água aos cômodos dos apartamentos por estruturas diferentes). Nestes casos, o valor médio é de R$ 450 por ponto instalado no apartamento, que deve ser feito em cada cômodo.
 
Lacerda, da Techem, acredita que os preços desses aparelhos tende a cair nos próximos anos, o que deve baratear ainda mais a instalação nos apartamentos.
 

Como funciona serviço

Para o diretor de relações institucionais da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), Eduardo Zangari, a individualização do sistema hidráulico é uma tendência que deve se consolidar nos condomínios. “Se você paga a conta de luz separada, não tem motivo para ratear o consumo da água”, diz.
 
Pelo serviço, o condomínio pode optar por escolher uma empresa especializada que faz a medição em cada apartamento mensalmente e envia os boletos com os valores que cada unidade gastou. Essas empresas cobram uma mensalidade pelo serviço, que costuma ser embutida na conta do condomínio. A cobrança fica em torno de R$ 5 por unidade.

Eficiência energética

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Medidas simples podem ajudar condomínio a economizar luz

Mudanças simples reduzem a conta de luz

Condomínios podem ter economia de até 50% com a troca de equipamentos
 
A tarifa de energia elétrica aumentou e o brasileiro já sentiu o peso na conta de luz. Para quem mora em condomínio residencial, não adianta cuidar apenas do próprio apartamento, os desperdícios em áreas comuns também podem trazer surpresas desagradáveis no fim do mês. Mas contornar o aumento tarifário é possível. Com reformas estruturais e mudanças no consumo dos moradores, alguns síndicos já conseguiram até mesmo reduzir os gastos com energia
 
A primeira medida é a substituição das lâmpadas comuns por modelos de LED, que aparentemente têm investimento alto, mas com retorno na forma de economia bem rápido. O custo de uma lâmpada deste tipo é recuperada em poucos meses. Outra forma de economizar em energia elétrica é a instalação de sensores de presença nas áreas comuns, o que evita que a luz fique acesa sem niguém no ambiente.
 
O elevador é outro vilão do consumo de energia. Mas ele pode ter um uso mais econômico, de acordo com Omar Anauate, diretor de condomínios da Associação das Administradoras de Bens Imóveis (Aabic).
 
"Os elevadores mais novos são mais econômicos porque consomem menos energia e têm um sistema eletrônico inteligente, que manda para o andar o elevador que estiver mais perto."
 
Outras modificações para economizar energia podem ser feitas nos motores das bombas de água e nos sistemas de aquecimento de piscinas (nos empreendimentos que os possuem). Antes de optar pela reforma, porém, o ideal é consultar um profissional especializado. "Quando você tem um furo no cano, você vê a água escorrer pela parede. Mas no caso da energia, o desperdício não é visível", diz o especialista em eficiência energética Aparecido Carvalho.
 

Veja como economizar

Um condomíninio de São Paulo trocou gradualmente as 72 lâmpadas das áreas comuns e reduziu os gastos praticamente à metade. A conta que antes era de R$ 3.700 chegou a R$ 1.800. O investimento nos produtos e mão de obra foi de R$ 11 mil. A troca foi encerrada em março e o condomínio já conseguiu 70% dos gastos de volta com a economia na conta de luz
 
A tarifa de energia é mais cara entre 17 e 21 horas, por essa razão é mais produtivo que os elevadores sejam ligados no gerador (se houver) no período da noite
Mais baratas e efetivas que reformas estruturais ou adaptações, são a revisão e manutenção. “Não existe melhor prevenção do que fazer uma revisão periódica nas instalações", diz o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Hubert Gebara 
O especialista em eficiência energética Aparecido Carvalho relembra que as instalações elétricas têm vida útil. 
"Cabos velhos podem exigir mais energia do que o necessário. Uma simples manutenção nos cabos e quadros de energia já resulta em economia" 
Serviços mais simples, como a troca das lâmpadas, podem custar em torno de R$ 5 mil (variando conforme o tamanho da área comum e do condomínio) e trazem uma economia média de 20%. "Quando as modificações são maiores, a economia pode chagar a 50%

sábado, 5 de dezembro de 2015


Parabéns a todos os condôminos voluntários que 
de um jeito ou de outro realizam ações sociais.


Os 10 Mandamentos do Síndico de Sucesso

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Hábitos e atitudes fundamentais para gerir condomínios com sucesso

Os 10 Mandamentos do Síndico de Sucesso
A função de síndico requer muitas habilidades diferentes, e é bastante complexa. Por isso, é preciso ter os procedimentos e ferramentas adequados.
Para ajudar nesta tarefa, o portal SíndicoNet faz aqui um resumo de observações colhidas ao longo dos últimos anos, a partir dos acertos e dos erros relatados por síndicos, condôminos e profissionais da área.


Os 10 Mandamentos

  1. Limitar o desgaste
  2. Dividir funções e responsabilidades
  3. Conhecer a legislação
  4. Organização
  5. Perceber as demandas
  6. Autoridade sem autoritarismo
  7. Conhecer bem o condomínio
  8. Agir com criatividade
  9. Nunca descuidar da manutenção
  10. Boa estratégia de comunicação 

1) LIMITAR O DESGASTE

É essencial limitar horários para sua atuação, orientando inclusive o zelador e os porteiros a não dirigir reclamações por interfone. Em assembleias, ou quando surgem problemas de convivência no dia-a-dia, não tomar parte em discussões nem alimentá-las.
Dicas:
  • É preferível enviar por escrito advertências e avisos de multa por infração ao Regulamento.
  • Não receber reclamações por telefone ou interfone. Deixe um livro de sugestões e críticas com o zelador, e oriente-o a aconselhar os condôminos a registrar suas queixas, e avisá-lo das ocorrências.
  • Estipule e deixe claro horários e formas de atendimento aos condôminos 
  • Discussões agressivas em assembleias devem ser esvaziadas. O presidente da mesa deve encaminhar a questão em conflito rapidamente para votação, e os discordantes da decisão devem ter seu protesto registrado em ata.

2) DIVIDIR FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

É sempre conveniente limitar o máximo possível o trabalho do síndico, contando com uma empresa administradora ou escritório de contabilidade.
Por outro lado, dividir responsabilidades e funções é dividir poder, ou seja, envolver os condôminos na gestão da coisa comum. Decisões importantes devem ser tomadas pela assembleia. O síndico é o Poder Executivo do condomínio, ou seja, ele executa o que todos determinaram.  Assim, o síndico não será "crucificado" caso aconteça algum problema.
Dicas:
  • Estimule a criação de comissões de condôminos para assuntos específicos, como obras, segurança, lazer etc. A comissão fará a triagem do que é preciso ser feito, levantamento de materiais, orçamentos, para que a assembleia faça a escolha com mais respaldo.
  • Envolva o conselho e o subsíndico na administração, realizando reuniões a cada semana, 15 dias ou no máximo 1 mês.

3) CONHECER A LEGISLAÇÃO

Tudo o que o síndico faz tem de estar respaldado pelas leis e pela Convenção Condominial. Deveria ser o primeiro ato de uma gestão uma leitura atenta destes textos, que não são muitos. Eles já trazem pronta a solução para os principais conflitos que podem ocorrer. Basta aplicar corretamente.
Dicas:
  • Tenha sempre uma cópia da Convenção e do Regulamento Interno do seu condomínio.
  • A legislação que rege a vida condominial está praticamente toda em um capítulo do Código Civil, que você pode acessar facilmente aqui no portal SíndicoNet, bem como outros textos legais necessários.

4) ORGANIZAÇÃO

O síndico não pode ser "inimigo dos papéis". Os condomínios necessitam muita documentação que necessita, legalmente, ser arquivada: notas fiscais, documentação trabalhista, atas de assembleias.
Como também é preciso controlar muitos setores simultaneamente (segurança, inadimplência, funcionários etc.), é aconselhável ter planilhas onde se registre o andamento de cada questão pendente.
Além disso, para lidar com o dinheiro comum (e depois, como exige a lei, prestar contas anualmente), é preciso saber exatamente o que está sendo gasto em quê, e ter uma previsão orçamentária. 
Dicas:
  • Mantenha o hábito de arquivar um documento assim que recebê-lo
  • Controle os setores do condomínio com planilhas em Excel, de fácil manejo e muito úteis, dividindo-as por tópicos (manutenção, funcionários, previsão orçamentária, inadimplência, demonstrativo financeiro etc.)

5) PERCEBER AS DEMANDAS

É importante ter uma percepção concreta do que os condôminos pensam sobre os serviços do condomínio, sobre o que eles desejam de melhorias, o que não está sendo feito e é necessário.
Dica:

6) AUTORIDADE SEM AUTORITARISMO

O síndico "linha dura" sempre acaba criando mais descontentamento do que ordem. É preciso fazer os condôminos cumprirem o que é determinado pelas leis e pela Convenção e o Regulamento Interno, é claro, além das decisões soberanas da assembleia. Mas o síndico não deve criar regras, apenas executá-las, deixando isso claro para a comunidade condominial
Dicas:
  • Afixar cópia do Regimento Interno em área social
  • Enviar comunicados das decisões da assembleia para todos os condôminos, em até 1 semana.

7) CONHECER BEM O CONDOMÍNIO

Isso inclui os funcionários, a estrutura da edificação, e os condôminos.

Dicas:
  • Faça uma inspeção na edificação, acompanhado pelo zelador, pelo menos uma vez por mês. Assim você poderá visualizar a situação em cada andar, no topo do edifício, na sala de máquinas etc.
  • Converse com os funcionários sempre que possível, para saber do andamento de seus trabalhos, problemas com condôminos e outros funcionários.
  • Mantenha um cadastro de moradores.

8) AGIR COM CRIATIVIDADE

Tente descobrir soluções a partir das condições do condomínio. Em condomínios com muitas crianças, é possível envolvê-las em uma campanha de reciclagem, por exemplo; em condomínios com muitos idosos, organizar ações para a terceira idade em áreas comuns pode ser muito estimulante para esses moradores.
Dicas:

9) NUNCA DESCUIDAR DA MANUTENÇÃO

O jardim é um caso claro: quando o condomínio não contrata por muito tempo uma empresa de paisagismo ou um jardineiro para a manutenção, acaba gastando muito mais, porque vai ter de reformar todo o jardim. O mesmo acontece com os equipamentos e a estrutura do condomínio, como: tubulações, elevadores, portões, lajes, pára-raios, infiltrações, trincas, sistema de segurança, etc. 
Dica:
  • Ter contratos de manutenção com empresas especializadas: interfones, bombas d'água, elevadores, portões eletrônicos.
  • Evite desperdícios e gastos equivocados. Muitas obras e/ou manutenções são mal dimensionadas e acabam por apenas camuflar um problema, gerando um gastgo maior no futuro.

10) BOA ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

Não basta ser eficiente e honesto, é preciso que os condôminos sejam lembrados disso. Os síndicos devem comunicar-se sempre com os condôminos, mostrando o que está sendo realizado e o que está sendo feito com o dinheiro do condomínio. 
É importante se comunicar com muita clareza, desde o recadinho de duas frases afixado no elevador até, eventualmente, o jornal do condomínio.
Dica:
  • Enviar balancete mensal. Consultar os condôminos para verificar se estão entendendo as informações.
  • Discutir com o conselho e o subsíndico as mensagens a serem afixadas ou enviadas para os condôminos, com o intuito de ser o mais claro e objetivo possível, evitando qualquer mal-entendido.
  • Crie informativos mensais no seu condomínio
Saiba mais: